8 de outubro de 2009

.:: Equipe do SAMU em treinamento ::.

Da esquerda para direita: socorrista Sandro, socorrista Sérgio, médica Cinara, socorrista Clayton, médica Franciele, enfermeira Paula e enfermeira Carolina.


Aconteceu nos dias 25, 26 e 27 de Setembro de 2009 a ¨Capacitação Específica de Transporte Aeromédico - módulo de resgate primário¨ promovida pela Coordenação de Operações Aeromédicas - COA - SAMU 192/GO e Companhia de Operações Aéreas e Segurança Aeroportuária do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás - COASA.
O SAMU Aparecida de Goiânia esteve presente no evento e estamos muito satisfeitos pelo sucesso obtido! Parabenizamos toda a equipe organizadora e promotora do evento!

Da esquerda para direita: enfermeira Ana Valéria, técnica Divaine e secretária administrativa Jéssika.

Nos dias 28 e 29 de setembro foi promovido pelo SAMU Aparecida de Goiânia a capacitação em ¨Farmacologia na Urgência¨ para todos os municípios da Região Centro-Sul. Foram capacitados por volta de 420 profissionais, técnicos e auxiliares de enfermagem, enfermeiros e farmacêuticos. Estiveram presentes o Secretário de Ciências e Tecnologia do Estado de Goiás, Dr. Joel Braga Filho acompanhado do Dr. Fausto Jaime. Ambos fizeram referências positivas ao Município de Aparecida de Goiânia e a nossa Educação Permanente em Urgência e Emergência para a Região Centro Sul.

News: publicada a Estatística de Atendimento do SAMU Aparecida de Goiânia de Jan a Ago/2009

17 de agosto de 2009

.:: Choque elétrico ::.

Recentemente tivemos uma colega vítima de choque elétrico e nos pareceu apropriada essa matéria. Apesar de não podermos ver a eletricidade ela existe e é perigosa! Lembrem-se que a segurança de quem socorre está sempre em primeiro lugar! Descuidos podem ser fatais!



Eletricidade é o fluxo de elétrons de um átomo, através de um condutor, que vem a ser qualquer material que deixe a corrente elétrica passar facilmente (cobre, alumínio, água, etc.). Por outro lado, isolante é o material que não permite que a eletricidade passe através dele: vidro, plástico, borracha, etc.
A energia elétrica, apesar de útil, é muito perigosa e pode provocar graves acidentes, tais como: queimaduras (até de terceiro grau), coagulação do sangue, lesão nos nervos, contração muscular e uma reação nervosa de estremecimento (a sensação de choque).
As manifestações do choque são: contrações musculares; comprometimento do sistema nervoso central, podendo levar à parada respiratória; comprometimento cardiovascular provocando a fibrilação ventricular – "parada cardíaca"; queimaduras de grau e extensão variáveis, podendo chegar até a necrose do tecido. Os casos mais graves causados por choque são a parada cardiorrespiratória e queimadura.
Em caso de acidente com choque elétrico:
- Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral.
- Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa, envolva-as em jornal ou um saco de papel. - Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não-condutor de corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou bastão de borracha.
- Se houver parada cárdio-respiratória, aplique a ressucitação.
- Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo e molhado.
- Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas. Se estiver inconsciente, deite-a de lado.
- Se necessário, cubra a pessoa com um cobertor e mantenha-a calma.
- Procure ajuda médica imediata (192).

Fontes: CEMIG, UFRRJ.

8 de agosto de 2009

.:: Reforçando ::.

Já foi postada nesse espaço uma matéria sobre a Influenza A (H1N1), chamada de gripe suína, mas diante do seu rápido alastramento reforçamos as informações sobre essa ESPII (Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional). Como já foi dito a Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória causada pelo vírus A e até o momento não existe vacina contra ele.

O Ministério da Saúde orienta:

> Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
> Evitar locais com aglomeração de pessoas.
> Evitar o contato direto com pessoas doentes.
> Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
> Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
> Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
> Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas.
> Não usar medicamentos sem orientação médica.

Em nota à Imprensa em 5 de Agosto de 2009 o Ministério da Saúde informou que:
> No Brasil, entre 25 de abril e 1º de agosto, foram informados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde 17.277 casos de pessoas com sintomas de algum tipo de gripe. Do total, 2.959 (17,1%) foram confirmados como influenza A (H1N1).

> Das pessoas infectadas pelo novo vírus, a grande maioria (71,5%) apresentou sintomas leves, num total de 2.115 pessoas. Os restantes 28,5% (844) apresentaram febre, tosse e dificuldade respiratória, mesmo que moderada — sintomas compatíveis com a definição de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Desse total, 55,6% foram de mulheres.

> Dos 844 casos graves com o novo vírus A (H1N1), 96 morreram (número de óbitos registrados pelas Secretarias Estaduais de Saúde junto ao Ministério da Saúde até o dia 1º de agosto). A taxa de pessoas que vão a óbito em relação ao número de casos graves, portanto, é de 11,4%.

> A taxa de mortalidade dos casos confirmados de SRAG pelo novo vírus, no Brasil, é de 0,05/100.000 habitantes.

> Dos 96 óbitos registrados, 52 foram do sexo feminino (54,2%) e, do total de mulheres, 14 eram gestantes.

> Gestação e doenças cardíacas e neurológicas são os principais fatores de risco para óbito, entre os casos de SRAG infectados pelo novo vírus.

> Os grupos com maior risco para desenvolver as formas graves da doença, que são os seguintes: gestação; idade menor que 2 e maior que 60 anos; pessoas com doenças que debilitam o sistema imunológico (defesas do organismo), como câncer e AIDS, ou que tomam regularmente medicamentos que debilitam o sistema imunológico; doenças crônicas preexistentes, como problemas cardíacos (como arritmias), pulmonares (exemplos: bronquite e asma), renais (pessoas que fazem hemodiálise, por exemplo) e sanguíneos (como anemia e hemofilia); diabetes, hipertensão e obesidade mórbida.

Fonte: Ministério da Saúde.