Já foi postada nesse espaço uma matéria sobre a Influenza A (H1N1), chamada de gripe suína, mas diante do seu rápido alastramento reforçamos as informações sobre essa ESPII (Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional). Como já foi dito a Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória causada pelo vírus A e até o momento não existe vacina contra ele.
O Ministério da Saúde orienta:
> Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
> Evitar locais com aglomeração de pessoas.
> Evitar o contato direto com pessoas doentes.
> Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
> Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
> Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
> Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas.
> Não usar medicamentos sem orientação médica.
Em nota à Imprensa em 5 de Agosto de 2009 o Ministério da Saúde informou que:
> No Brasil, entre 25 de abril e 1º de agosto, foram informados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde 17.277 casos de pessoas com sintomas de algum tipo de gripe. Do total, 2.959 (17,1%) foram confirmados como influenza A (H1N1).
> Das pessoas infectadas pelo novo vírus, a grande maioria (71,5%) apresentou sintomas leves, num total de 2.115 pessoas. Os restantes 28,5% (844) apresentaram febre, tosse e dificuldade respiratória, mesmo que moderada — sintomas compatíveis com a definição de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Desse total, 55,6% foram de mulheres.
> Dos 844 casos graves com o novo vírus A (H1N1), 96 morreram (número de óbitos registrados pelas Secretarias Estaduais de Saúde junto ao Ministério da Saúde até o dia 1º de agosto). A taxa de pessoas que vão a óbito em relação ao número de casos graves, portanto, é de 11,4%.
> A taxa de mortalidade dos casos confirmados de SRAG pelo novo vírus, no Brasil, é de 0,05/100.000 habitantes.
> Dos 96 óbitos registrados, 52 foram do sexo feminino (54,2%) e, do total de mulheres, 14 eram gestantes.
> Gestação e doenças cardíacas e neurológicas são os principais fatores de risco para óbito, entre os casos de SRAG infectados pelo novo vírus.
> Os grupos com maior risco para desenvolver as formas graves da doença, que são os seguintes: gestação; idade menor que 2 e maior que 60 anos; pessoas com doenças que debilitam o sistema imunológico (defesas do organismo), como câncer e AIDS, ou que tomam regularmente medicamentos que debilitam o sistema imunológico; doenças crônicas preexistentes, como problemas cardíacos (como arritmias), pulmonares (exemplos: bronquite e asma), renais (pessoas que fazem hemodiálise, por exemplo) e sanguíneos (como anemia e hemofilia); diabetes, hipertensão e obesidade mórbida.
Fonte: Ministério da Saúde.