6 de maio de 2009

.:: Reabilitação ::.

Diariamente em todo o país os serviços de resgate fazem o atendimento de politraumatizados. As lesões variam de traumas pequenos a nível de tecidos a grandes e complexas fraturas. Após o atendimento raramente pensamos em como se desenvolverá a cura desses pacientes, tampouco pensamos na reabilitação dos mesmos. Me vi recentemente nessa situação. Vítima de um acidente doméstico, com lesão grave de tendões, me empenho em reabilitar movimentos e força, num processo longo e bem doloroso.
A importância da reabilitação pós-trauma é evidenciada pelas pesquisas que demonstram preocupação com a recuperação funcional e emocional e a inserção destas pessoas na comunidade. Predomina a visão de que as deficiências de origem traumática culminam com a restrição das atividades e da participação social, com perda da qualidade de vida. Para cada semana de imobilização há uma queda de 20% da força muscular. A atrofia muscular pode resultar em falta de coordenação motora e osteoporose quando o paciente é submetido a um grande período de imobilidade.
A reabilitação bem-sucedida deverá restaurar tanto o funcionamento físico e psicológico, quanto promover a vida ocupacional e a participação social. A importância da atuação dos terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, como profissionais do campo da saúde que têm, dentre seus objetivos primordiais, a promoção do desempenho funcional/ocupacional nas atividades do cotidiano, assim como a promoção da qualidade de vida. Para isto, promove a participação ativa do paciente na busca por soluções que facilitem o seu fazer cotidiano, com independência e autonomia, tanto durante a hospitalização, como em sua residência ou em serviços ou espaços comunitários, e que possam ir ao encontro das suas necessidades e de seus familiares.

Carolina.

Fonte:
http://boasaude.uol.com.br/ , Marysia MRP De Carlo, Valéria MC Elui, Carla S Santana, Sandro Scarpelini, Ana Laura A Alves, Francine M Salim. Trauma, reabilitação e qualidade de vida. Ribeirão Preto, 2007.

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