16 de junho de 2009

.:: Automedicação ::.


A automedicação é uma prática muito comum adotada pela grande maioria da população. É a prática de ingerir medicamentos sem o aconselhamento e/ou acompanhamento de um profissional de saúde qualificado, em outras palavras, é a ingestão de medicamentos por conta e risco por um indivíduo. Dentre tantas causas da sua existência podemos citar a impossibilidade de uma boa parte das pessoas terem um acesso ao atendimento médico ou odontológico, seja por questões financeiras ou por próprio hábito de tentar solucionar os problemas de saúde corriqueiros tomando por base a opinião de algum conhecido mais próximo. Além disso, a alta freqüência de propagandas através da mídia eletrônica é muitas vezes um fator contribuinte para a automedicação de pessoas leigas. Paracelso, médico suíço, já afirmara que “a dose correta é que diferencia um veneno de um remédio”. Por isso uma dose acima da indicada, administrada por via inadequada (via oral, intramuscular, retal...) ou sem uso para fins não indicados, podem transformar um inofensivo remédio em um tóxico perigoso. Outro problema relacionado à automedicação é a famosa interação medicamentosa, ou seja, quando medicamentos são administrados concomitantemente, eles podem se interagir de três formas básicas: um pode potencializar a ação de outro, pode ocorrer também à perda de efeitos por ações opostas ou ainda a ação de um medicamento alterando a absorção, transformação no organismo ou a excreção de outro fármaco. Além disso, determinadas substâncias usadas indiscriminadamente podem alterar as condições fisiológicas do organismo de um paciente. Exemplificando, o uso indiscriminado de medicamentos à base de um analgésio-antitérmico como a dipirona pode abaixar os níveis de células de defesa encontrados no sangue.
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. Portanto, pense duas vezes antes de tomar aquele remédio, que possa lhe parecer inofensivo, ou que um amigo ou vizinho tenha o receitado. Às vezes, sintoma algum aparece, mas complicações podem ocorrer e quando isso ocorre é das formas mais inesperadas possíveis.

Lembre-se:
· Evite comprar medicamentos em feiras, camelôs e em farmácias e drogarias que você não conhece.
· Fique atento também com promoções e liquidações, pois preços muito baixos podem indicar que o medicamento tem origem duvidosa.


- Verifique na embalagem do remédio:
• Se consta a data de validade;
• Se o nome do produto pode ser lido facilmente;
• Se não há rasgos, rasuras ou alguma informação que tenha sido apagada ou raspada;
• Se consta o nome do farmacêutico responsável pela fabricação e o número de sua inscrição no Conselho Regional de Farmácia . O registro do farmacêutico responsável deve ser do mesmo Estado em que a fábrica do medicamento está instalada;
• Se consta o número do registro do medicamento no Ministério da Saúde;
• Se o número do lote, que vem impresso na parte de fora, é igual ao que vem impresso no frasco ou na cartela interna;
• Se você suspeitar que o remédio é falsificado, ligue para o Disque Saúde e peça orientação. O número é 0800-611997 e a ligação é gratuita.

Fontes:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
http://www.portalfarmacia.com.br


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