28 de maio de 2009

.:: Biossegurança ::.


A urgência do Atendimento Pré-Hospitalar pressupõe agilidade, mas não o descuido com a biossegurança uma atividade que exige decisões rápidas e ações precisas. Em meio à corrida contra o tempo, os profissionais de APH estão expostos a diversos riscos como infecções, contaminações e acidentes, principalmente, por manusearem materiais orgânicos de pacientes portadores de patologias desconhecidas, podendo ser fonte de transmissão de microorganismos para os profissionais e outras vítimas.

Diante desta agilidade no atendimento, proteger-se contra estes riscos, a chamada biossegurança, muitas vezes, acaba em segundo plano, mas esta preocupação deve ser tão importante quanto chegar ao local do acidente em um tempo-resposta satisfatório. ... Os cuidados que devem ser observados pelas equipes de APH são semelhantes àqueles observados no atendimento intra-hospitalar: uso de luvas, máscara, óculos, gorro, avental, lavagem das mãos, entre outros. Existem, porém, particularidades do APH que devem ser consideradas. O uso do avental, por exemplo, pode ser substituído pelo uniforme da equipe, como é o caso das equipes de resgate de corporações de bombeiros e do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Outro item essencial, a lavagem das mãos, é considerado, pela Portaria nº. 2.616, de 12/05/1998, que regulamenta as normas de controle de infecções hospitalares, “a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares”. No entanto, a colocação de uma pia dentro das unidades de resgate é, muitas vezes, inviável. ... Segundo o professor e instrutor do ESCI (Emergency Care and Safety Institute) e RTI (Rescue Training International), Randal Fonseca, o treinamento e a supervisão continuada são a essência de uma atuação segura. “Todo profissional que atua na área médica deve participar de treinamento sobre riscos e perigos de contágio biológico e aprender técnicas de uso dos Equipamentos de Proteção Individual e de segurança, indicadas para o manuseio de substâncias potencialmente transmissoras de doenças infecciosas”, esclarece. ... “Os profissionais estão expostos à contaminação nas ferragens de um veículo, por exemplo, ou entrar em contato com algum produto químico nocivo ao realizar atendimento a condutores de veículos que transportam cargas”, cita.

As especialistas em Vigilância Sanitária da Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Sâmia Hatem e Heiko Santana, explicam que, para todos os trabalhadores da saúde, considera-se risco biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos – microorganismos geneticamente modificados ou não, culturas de células, parasitas, toxinas e príons. “Para um maior controle da transmissão de microorganismos no APH é necessário que haja vigilância epidemiológica, treinamento e educação dos profissionais, reconhecimento da importância de todos os fluidos corporais, secreções e excreções e adoção de precauções padrão para todos os pacientes, independentemente, de estarem ou não infectados”, salienta Sâmia. Os riscos biológicos envolvem patogenias transmitidas pelo sangue, por fluidos corpóreos ou até mesmo pelo ar. ... Os cuidados nunca são demais, uma vez que não se sabe de antemão se o paciente está ou não com algum processo infeccioso. ...

As ambulâncias podem ser classificadas como áreas críticas, onde a possibilidade de transmissão de várias doenças é alta pelo grande volume de procedimentos de risco e pela presença constante de sangue e secreções no interior das viaturas. Por isto, sua limpeza e desinfecção são itens essenciais no controle de infecções pré-hospitalares. O protocolo de limpeza e desinfecção de ambulâncias do Grupamento de Socorro de Emergência do CBMERJ recomenda que a limpeza geral da ambulância, com a retirada de todos os artigos do seu interior, seja realizada semanalmente ou de acordo com a necessidade. Diariamente deve ser realizada a limpeza parcial, que inclui pisos, paredes, bancadas e macas. Após cada regresso, deve ser feita a desinfecção da maca e dos demais materiais utilizados. Situações de emergência exigem raciocínio rápido e preciso. Mas confundir agilidade com pressa não é o melhor caminho.

Para o médico responsável pelo SAMU de Campinas/SP, José Roberto Hansen, a agilidade e a segurança devem andar juntas no APH. “Agilidade é uma palavra comum em serviços de urgência, mas não deve ser o motivo de não se utilizar os equipamentos de segurança”, sentencia. Randal Fonseca também salienta que não se deve confundir “agilidade” com “pressa de fazer” ou “velocidade de agir”. “Na verdade, o que se busca é proficiência e habilidade, que dependem de qualidade e que suscitam competência de fazer corretamente”, analisa. Fonseca aponta, inclusive, que a pressa não garante a agilidade do atendimento. “O estresse acomete o indivíduo que busca agir com velocidade, inibe sua capacidade de reflexão e, conseqüentemente, de avaliar riscos potenciais”, salienta. Hansen explica que o profissional deve ter cautela, raciocinar sobre como proceder no local, sobre os riscos existentes e como se prevenir. A autoconfiança, outro elemento de risco, segundo Fonseca, surge, principalmente, nos profissionais que têm mais tempo de serviço, que desconsideram as medidas de proteção por acreditarem que possuem muita experiência.

Além dos protocolos, que são pertinentes a cada serviço de APH, há a norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a NBR 14561/2000 (Veículos para atendimento a emergências médicas e resgate), que dispõe sobre alguns requisitos das viaturas para garantir o controle de infecções, como sistemas de aspiração e ambiente dentro das ambulâncias. Porém, como ela não tem força de lei, é somente uma recomendação, acaba não sendo seguida pela maioria dos fabricantes e usuários. ... Infelizmente, parece que ainda existe certa descrença acerca dos riscos biológicos e do uso adequado dos equipamentos pelos profissionais do pronto atendimento, especialmente, por parte dos profissionais não oriundos da área da saúde, como socorristas ou bombeiros, por exemplo. ... A limitação da legislação brasileira é um obstáculo enfrentado pelas equipes, pois define normas de controle de infecções voltadas somente ao meio hospitalar. O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) estabelece diretrizes para os profissionais da saúde, através da Norma Regulamentadora nº32 (NR-32), que dispõe sobre Saúde e Segurança para os trabalhadores da saúde. Já dentre as legislações criadas pela Anvisa, destaca-se a RDC nº. 306/04, que dispõe sobre o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Um manual sobre gerenciamento de resíduos está disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf .
Treinar, treinar, treinar. Os especialistas são unânimes em afirmar que a capacitação é a melhor forma de conscientizar os profissionais e prevenir os acidentes com materiais biológicos.

Fonte: Texto transcrito (partes) da Revista Emergência MARÇO / 2007 – BIOSSEGURANÇA - Reportagem de Lia Nara Bau.

26 de maio de 2009

.:: Congresso ::.

Boa noite, companheiros!!

Respondendo aos inúmeros questionamentos sobre a realização do II CONGRESSO BRASILEIRO DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS e III CONGRESSO DA REDE NACIONAL SAMU 192: ainda não tem data marcada para acontecer em razão da mudança de Coordenação.
Assim que tivermos informações a respeito repassaremos a vocês!

Abraços, Carolina.

.:: Ética ::.

A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado.
Viver em sociedade implica necessariamente observar e cumprir determinadas normas de conduta individual, exercer uma profissão implica duplamente obediência as normas, pois o profissional, além do dever de observância as regras gerais aplicadas a todos os cidadãos, deve atuar conforme as orientações normativas específicas inerentes ao exercício da atividade profissional e tais normas são de cumprimento obrigatório. Isto significa que o seu descumprimento pode acarretar sanções de natureza jurídica e ético-disciplinar.
Quando a ação do agente fere a lei penal, diz-se responsabilidade criminal, quando transgride a lei civil, diz-se responsabilidade civil. Quando há infração às normas definidas nos Códigos de ética, diz-se de responsabilidade ética e quando implicam em desobediências aos demais atos normativos dos Órgãos disciplinadores do exercício das profissões, diz-se de responsabilidade disciplinar.
O art. 5º, inciso XIII, da Constituição Federal estabelece que "é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissões que a lei estabelece".
Numerosas são as profissões na área da saúde que estão regulamentadas por leis federais e com seus Órgãos de Fiscalização constituídos. Todas são consideradas profissões liberais, portanto, são exercidas com autonomia e sem qualquer subordinação hierárquica a um empregador ou a outra categoria profissional.
Algumas perguntas podem guiar a reflexão sobre a ética profissional, até ela tornar-se um hábito incorporado ao dia-a-dia. Pode perguntar a si mesmo: Estou sendo bom profissional? Estou agindo adequadamente? Realizo corretamente minha atividade?
É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes que não estão descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa pode exercer.
Atitudes de generosidade e cooperação no trabalho em equipe faz parte de um conjunto maior de atividades que dependem do bom desempenho desta. Uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar restrito apenas às tarefas que foram dadas a você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho, mesmo que ele seja temporário.
Se você mostrar-se mais disponível, talvez sorrir, ser agradável, a maioria das pessoas que você atende também serão assim com você, e seu dia será muito melhor.
É imprescindível estar sempre bem informado, acompanhando não apenas as mudanças nos conhecimentos técnicos da sua área profissional, mas também nos aspectos legais e normativos.
Competência técnica, aprimoramento constante, respeito às pessoas, confidencialidade, privacidade, tolerância, flexibilidade, fidelidade, envolvimento, afetividade, correção de conduta, boas maneiras, responsabilidade, corresponder à confiança que é depositada em você...
Comportamento eticamente adequado e sucesso continuado são indissociáveis!
Fontes:
1 - Responsabilidade ética e legislação na área da saúde. Antônio Macena de Figueiredo.
2 - Ética Profissional é compromisso social. Rosana Soibelmann Glock, José Roberto Goldim.

25 de maio de 2009

.:: Códigos ::.

No SAMU as equipes são acionadas via rádio pela Central de Regulação Médica para receber informações sobre o atendimento a ser prestado e posteriormente a equipe comunica a chegada ao local do atendimento, o local para onde será encaminhado o paciente e o fim do atendimento.
Para facilitar e agilizar a comunicação por esse meio utilizamos dois códigos internacionais - Código Q e Código Fonético, conhecidos por todos os membros do serviço.
Assim fica a comunicação: ¨Qual o seu QTH?¨, ¨Qual o QRA da equipe?¨, ¨Equipe de QRV¨, ¨QTA na missão.¨ entre outros. Conheça agora um pouco mais sobre nosso modo de trabalhar.

Código Q Internacional

QAP - Permaneça na escuta
QRA - Nome
QRM - Interferência de outra estação
QRR - S.O.S. terrestre
QRU - Você tem algo para mim?
QRV - Estarei à sua disposição
QRX - Aguarde sua vez de transmitir
QSJ - Taxa, dinheiro
QSL - Entendido, confirmado
QSM - Repita a última mensagem
QSO - Comunicado, contato
QTA - Anule a mensagem anterior
QTC - Mensagem, Notícia
QTH - Local da estação
QTI - Destino.

Código Fonético Internacional

A - Alfa
B - Bravo
C - Charlie
D - Delta
E - Eco
F - Fox
G - Golf
H - Hotel
I - Índia
J - Juliet
K - Kilo
L - Lima
M - Myke
N - November
O - Oscar
P - Papa
Q - Quebec
R - Romeo
S - Sierra
T - Tango
U - Uniform
V - Victor
W - Whisky
X - Ex-Ray
Y - Yankee
Z – Zulu

Numérico

0 – Negativo
1 – Primeiro
2 – Segundo
3 – Terceiro
4 – Quarto
5 – Quinto
6 – Sexto
7 – Sétimo
8 – Oitavo
9 – Nono

20 de maio de 2009

.:: Atribuições e Exigências ::.

Devido a vários questionamentos sobre as funções dos profissionais do SAMU listei, resumidamente, as atribuições e exigências de cada cargo do serviço. Como o SAMU Aparecida de Goiânia é uma base descentralizada, ou seja, pertencente à uma base central - SAMU Metropolitano Goiânia, não citei os profissionais que atuam apenas na base central como: Rádio-operadores e TARMs (Técnico Auxiliar de Regulação Médica).
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Condutor-Socorrista

Atribuições:
-Conduzir veículo terrestre de urgência destinado ao atendimento e transporte de pacientes;
-Conhecer integralmente o veículo e realizar manutenção básica do mesmo;
-Estabelecer contato radiofônico (ou telefônico) com a central de regulação médica e seguir suas orientações;
-Conhecer a malha viária local;
-Conhecer a localização de todos os estabelecimentos de saúde integrados ao sistema assistencial local;
-Auxiliar a equipe de saúde nos gestos básicos de suporte à vida;
-Auxiliar a equipe nas imobilizações e transporte de vítimas;
-Realizar medidas de reanimação cardiorrespiratória básica;
-Identificar todos os tipos de materiais existentes nos veículos de socorro e sua utilidade, a fim de auxiliar a equipe de saúde;
-Manter-se atualizado, freqüentando os cursos de educação permanente e congressos da área, assim como dominar o conhecimento necessário para o uso adequado dos equipamentos da Unidade Móvel.

Exigências:
-Curso do SEST/SENAT de Condutor de Veículos de Emergência;
-Possuir Carteira Nacional de Habilitação categoria D;
-Ensino fundamental completo;
-Experiência de, no mínimo, dois anos como motorista;
-Ser maior de vinte e um anos, com disposição pessoal para a atividade;
-Equilíbrio emocional e autocontrole;
-Disposição para cumprir ações orientadas;
-Capacidade de manter sigilo profissional;
-Capacidade de trabalhar em equipe;
-Disponibilidade para a capacitação inicial do SAMU.

Enfermeiro Intervencionista

Atribuições:
-Supervisionar e avaliar as ações de enfermagem da equipe no Atendimento Pré-Hospitalar Móvel;
-Executar prescrições médicas;
-Prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica a pacientes graves e com risco de vida, que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas;
-Prestar a assistência de enfermagem à gestante, à parturiente e ao recém-nato;
-Realizar partos sem distócia;
-Fazer controle de qualidade do serviço nos aspectos inerentes à sua profissão;
-Obedecer à Lei do Exercício Profissional e ao Código de Ética de Enfermagem;
-Conhecer equipamentos e realizar manobras de extração manual de vítimas;
-Realizar check-list diário no início de seu turno de trabalho, deixando a unidade móvel em relação a equipamentos e medicações em perfeito estado de utilização assim como preservando o asseio e limpeza da unidade, devendo relatar qualquer ocorrência imediatamente à chefia imediata;

Exigências:
-Profissional de nível superior titular do diploma de Enfermeiro, devidamente registrado no Conselho Regional de Enfermagem, para atuação nas áreas de regulação médica, suporte avançado de vida, em todos os cenários de atuação do pré-hospitalar e nas ambulâncias, assim como na gerência do sistema;
-Disposição pessoal para a atividade;
-Equilíbrio emocional e autocontrole;
-Capacidade física e mental para a atividade;
-Disposição para cumprir ações orientadas;
-Experiência profissional prévia em serviço de saúde hospitalar ou voltada ao atendimento de urgências e emergências;
-Iniciativa e facilidade de comunicação;
-Condicionamento físico para trabalhar em unidades móveis;
-Capacidade de trabalhar em equipe.

Médico Intervencionista

Atribuições:
-Coordenar as ações da equipe da central de regulação e da equipe no Atendimento Pré-Hospitalar Móvel;
-Atuar na Central como Médico Regulador e nas Unidades Móveis como Médico intervencionista, obedecendo à escala de serviço predeterminada: 1 - Médico Regulador é aquele que atua na Central de Regulação, por via telefônica, analisando o caso para o qual foi solicitado atendimento, avaliando a necessidade de envio de uma Unidade Móvel; 2 - Médico Intervencionista é aquele que atua na Base e na Unidade Móvel e se desloca para efetuar o atendimento médico ao usuário, após a regulação.
-Manter-se atualizado, freqüentando os cursos de educação continuada e congressos da área, assim como dominar o conhecimento necessário para o uso adequado dos equipamentos da Unidade Móvel;
-Obedecer à Lei do Exercício Profissional, Resoluções do Conselho Federal de Medicina, do Conselho Regional de Medicina e ou Código de Ética Médica;

Exigências:
-Profissional de nível superior titular de diploma de Médico, devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina, para atuação nas áreas de regulação médica, suporte avançado de vida, em todos os cenários de atuação do pré-hospitalar e nas ambulâncias, assim como na gerência do sistema;
-Possuir equilíbrio emocional e autocontrole;
-Disposição para cumprir ações orientadas;
-Capacidade física e mental para a atividade;
-Iniciativa e facilidade de comunicação;
-Destreza manual e física para trabalhar em unidades móveis;
-Capacidade de trabalhar em equipe;

Técnico em Enfermagem ou Auxiliar em Enfermagem Intervencionista

Atribuições:
-Conhecer integralmente todos os equipamentos, materiais e medicamentos disponíveis na ambulância e realizar manutenção básica dos mesmos;
-Executar prescrições médicas por tele-medicina;
-Realizar check-list diário dos materiais, equipamentos e medicamentos da unidade móvel, seguindo os padrões estabelecidos e mantendo a unidade e Mochilas de Atendimento em perfeito estado de conservação e assepsia;
-Estabelecer contato radiofônico (ou telefônico) com a central de regulação médica e seguir suas orientações;
-Conhecer a estrutura de saúde local;
-Conhecer a localização de todos os estabelecimentos de saúde integrados ao sistema assistencial local;
-Auxiliar a equipe de saúde nos gestos básicos de suporte à vida;
-Auxiliar a equipe nas imobilizações e transporte de vítimas;
-Realizar medidas de reanimação cardiorrespiratória básica;
-Identificar todos os tipos de materiais existentes nos veículos de socorro e sua utilidade, a fim de auxiliar a equipe de saúde;

Exigências:
-Profissional com Ensino Médio completo e curso regular de Técnico em Enfermagem, titular do certificado ou diploma de Técnico de Enfermagem, devidamente registrado no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdição;
-Possuir experiência de no mínimo dois anos como Técnico em Enfermagem;
-Disposição pessoal para a atividade;
-Equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações orientadas;
-Capacidade de manter sigilo profissional;
-Capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitação inicial do SAMU.

Técnico Administrativo

Atribuições:
-Datilografar ou digitar seguindo as rotinas estabelecidas todo tipo de memorando e ofícios, encaminhando-os para onde for necessário, respeitando os prazos estabelecidos;
-Receber e organizar correspondências ofícios, informes entregues ao serviço, separando-os arquivando-os por ordem, natureza, e observando a urgência de cada necessidade, informando ao coordenador sobre a mesma;
-Acompanhar o registro diário da freqüência dos funcionários, auxiliando a realização das folhas de freqüência;
-Encaminhar convocatórias de reuniões;
-Auxiliar a Coordenação na confecção das escalas e cadastros dos médicos plantonistas;
-Organizar agenda do serviço, marcando reuniões e entrando em contato telefônico para convocação de plantonistas, ou solicitações aos diversos departamentos e/ou hospitais envolvidos no sistema, assim como outros serviços;
-Preparar pautas e relatórios de reuniões de equipe e acompanhar quando solicitado;
-Colaborar na produção de relatórios técnicos e administrativos e dados estatísticos quando necessário;
-Contribuir com a coordenação na organização dos processos de trabalho (organização de impressos, memorandos, fichas funcionais, etc.) quando solicitado;
-Participar do controle de requisições e recebimentos de materiais de escritório e de limpeza, providenciando formulários de solicitação e acompanhando a entrega dos mesmos;
-Registrar motivos que lhe dificultaram ou impediram a realização de seu trabalho, comunicando-os ao Coordenador em tempo hábil;

Exigências:
-Profissional de nível intermediário habilitado a realizar tarefas administrativas e de escritório, com noções básicas de informática, e prestar informações gerais;
-Disposição pessoal para a atividade;
-Equilíbrio emocional e autocontrole;
-Disposição para cumprir ações orientadas;
-Capacidade de manter sigilo profissional;
-Capacidade de trabalhar em equipe;
-Ter Ensino Médio completo;Experiência mínima comprovada de dois anos de trabalho como Técnico Administrativo, Administrador, ou Secretariado em geral.

18 de maio de 2009

.:: Lembretes e Avisos ::.

Boa noite companheiros!!

Hoje venho agradecer os elogios e a participação de vocês no nosso blog.
Fiquem a vontade para dar a sua opinião e sugestões.
Postei vários materiais para estudo e gostaria de saber se estão gostando.
Gostaria ainda de saber quais os assuntos de vosso interesse para que eu possa publicá-los.
Informo ainda que nosso projeto para criação do SAMU Centro-Sul está a todo vapor. Estamos preparando os documentos necessários para encaminhá-los ao Ministério da Saúde.
Cada vez mais a participação e colaboração de todos se torna essencial.
Parabenizo a todos pela garra, dedicação e pelo excelente trabalho diário de salvar vidas!
Cada um é peça importante de nossa instituição!
Obrigada!!


Para lembrar:

  • Dia 19 de Maio de 2009 (terça-feira) - Reunião às 16h na base Veiga Jardim, com presença do Diretor de Veículos Leves da Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia, Sr. Valdir Alves.
Pauta:
  • Cuidados e manutenção das viaturas (higienização, deslocamento);
  • Rotinas do serviço (check-list, passagem de plantão);
  • Informativos do RH (atestados médicos, frequências);
Aguardamos vocês!!

Carolina

14 de maio de 2009

.:: Os 10 mandamentos do socorrista ::.


1. Mantenha a calma;

2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro:
· PRIMEIRO EU (o socorrista);
· DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes);
· E POR ÚLTIMO A VÍTIMA.
Isto parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas;

3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de imediato ao chegar no local do acidente. Por exemplo: 192 (SAMU) ou 193 (Corpo de Bombeiros);

4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente;

5. Mantenha sempre o bom senso;

6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos;

7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis;

8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa);

9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada cárdio-respiratória ou que estejam sangrando muito;

10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2º mandamento).

Lembramos que:
  • Socorrer não é virar herói;

  • Cuide, em primeiro lugar, da sua própria segurança;

  • Omissão de socorro é um dos crimes previstos no Código Penal brasileiro, em seu art. 135. Deixar de prestar socorro a quem não tenha condições de socorrer a si próprio ou comunicar o evento a autoridade pública que o possa fazê-lo, quando possível, é crime. Pena na forma simples, detenção de 1 a 6 meses ou multa. Se resulta lesão grave, reclusão de 1 a 4 anos. Se resultar morte, reclusão de 4 a 12 anos.

(Desconhecemos a autoria do texto)

12 de maio de 2009

.:: Motolância ::.


Uma resposta operacional rápida, eficaz e segura por parte do SAMU 192 é uma necessidade cada vez mais presente no atendimento às situações de urgência e emergência.
Quanto mais tempo leva para a chegada da equipe, maiores são as seqüelas, o tempo de internação e as complicações. O resultado da intervenção especializada é tempo-dependente, ou seja, quanto mais rápido chegar o socorro, melhor.
Para enfrentar esse tipo de situação a Rede SAMU 192 está implantando as MOTOLÂNCIAS. Tais veículos têm a capacidade chegar rapidamente em locais de difícil acesso, tendo, portanto, um tempo resposta menor. É uma solução para locomoção mesmo em condições de tráfego ruim nas grandes cidades e também para o difícil acesso em áreas remotas.
A motocicleta escolhida é do tipo trail, de 250 cc. A potência do modelo escolhido permite alcançar velocidades seguras, compatíveis com uma condução ágil, a ponto de permitir a chegada da Motolância, em média, cerca de 3 a 5 minutos antes da ambulância.

As Motolâncias, minimamente, deverão dispor de:
• Cilindro de oxigênio de alumínio;
• Colar cervical;
• Desfibrilador externo automático;
• Luvas de procedimento e estéreis;
• Ataduras, compressas, gazes;
• Talas de imobilização de diversos tamanhos;
• Material de venopunção (incluindo seringas e cateteres de diversos tamanhos);
• Material de via aérea básica (cânula de Guedel, máscara de oxigênio com reservatório, ambu adulto/infantil);
• Estetoscópio e esfigmomanômetro;
• Oxímetro portátil;
• Equipamento de proteção individual completo;
• Medicamentos e soluções poderão ser utilizados, desde que sempre sob orientação do Médico Regulador da Central de Regulação das Urgências – SAMU 192 e de acordo com protocolos padronizados pelo serviço.

Fonte: Ministério da Saúde.

.:: Dia do Enfermeiro ::.

Nossa homenagem a esse profissional tão importante e dedicado!!!
Parabéns Enfermeiros!!

¨Escolhi os plantões, porque sei que
o escuro da noite amedronta os enfermos.
Escolhi estar presente na dor,
porque já estive muito perto do sofrimento.
Escolhi servir ao próximo, porque sei
que todos nós um dia precisaremos de ajuda.
Escolhi o branco, porque quero transmitir paz.
Escolhi estudar métodos de trabalho,
porque os livros são fontes de saber.
Escolhi me dedicar à enfermagem, porque respeito a vida.!
ENFERMEIROS não trabalham juntos,
trabalham em EQUIPE... ...
Não trata, CUIDA...
Não gosta do que faz, AMA!!!¨

6 de maio de 2009

.:: Reabilitação ::.

Diariamente em todo o país os serviços de resgate fazem o atendimento de politraumatizados. As lesões variam de traumas pequenos a nível de tecidos a grandes e complexas fraturas. Após o atendimento raramente pensamos em como se desenvolverá a cura desses pacientes, tampouco pensamos na reabilitação dos mesmos. Me vi recentemente nessa situação. Vítima de um acidente doméstico, com lesão grave de tendões, me empenho em reabilitar movimentos e força, num processo longo e bem doloroso.
A importância da reabilitação pós-trauma é evidenciada pelas pesquisas que demonstram preocupação com a recuperação funcional e emocional e a inserção destas pessoas na comunidade. Predomina a visão de que as deficiências de origem traumática culminam com a restrição das atividades e da participação social, com perda da qualidade de vida. Para cada semana de imobilização há uma queda de 20% da força muscular. A atrofia muscular pode resultar em falta de coordenação motora e osteoporose quando o paciente é submetido a um grande período de imobilidade.
A reabilitação bem-sucedida deverá restaurar tanto o funcionamento físico e psicológico, quanto promover a vida ocupacional e a participação social. A importância da atuação dos terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, como profissionais do campo da saúde que têm, dentre seus objetivos primordiais, a promoção do desempenho funcional/ocupacional nas atividades do cotidiano, assim como a promoção da qualidade de vida. Para isto, promove a participação ativa do paciente na busca por soluções que facilitem o seu fazer cotidiano, com independência e autonomia, tanto durante a hospitalização, como em sua residência ou em serviços ou espaços comunitários, e que possam ir ao encontro das suas necessidades e de seus familiares.

Carolina.

Fonte:
http://boasaude.uol.com.br/ , Marysia MRP De Carlo, Valéria MC Elui, Carla S Santana, Sandro Scarpelini, Ana Laura A Alves, Francine M Salim. Trauma, reabilitação e qualidade de vida. Ribeirão Preto, 2007.

4 de maio de 2009

.:: Utilidade pública (clique aqui) ::.

O que é a gripe suína?
É uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é diferente do H1N1 totalmente humano que circula nos últimos anos, por conter material genético dos vírus humanos, de aves e suínos, incluindo elementos de vírus suínos da Europa e da Ásia.

A gripe tem cura? Tem tratamento.

Como é transmitido o vírus?
Em casos registrados nos últimos anos, a doença foi contraída por pessoas que tiveram contatos com criações de porcos, mas não há registro de que o mesmo tenha acontecido no atual surto. Ela está sendo da mesma forma que a gripe comum: por via aérea, de pessoa para pessoa, por meio de espirros e tosse.

Quais são os sintomas?
Os sintomas em humanos são parecidos com os da gripe comum e incluem febre acima de 39°C, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com a gripe suína também relataram ter apresentado catarro, dor de garganta, náusea, vômito e diarréia forte.


Pode-se contrair a doença comendo carne de porco?
Não. Os vírus da gripe suína não são transmitidos pela comida. O governo mexicano e a OMS (Organização Mundial de Saúde) descartaram qualquer risco de infecção por ingestão de carne de porco. De acordo com o CDC, a temperatura de cozimento (71ºC) destrói os vírus e as bactérias.


Como devo agir se estiver com os sintomas?
Não houve detecção da nova gripe no Brasil até o momento. Portanto, quem tiver sintomas de gripe pode tomar remédios sintomáticos e procurar um médico, caso os sintomas persistam, para tomar um antiviral.


E quem chegou de viagem?
Se a pessoa esteve nos últimos dez dias em países onde houve casos, como o México, e apresenta sintomas pode procurar um médico e realizar o exame para identificar o tipo de gripe. Deve-se evitar locais com presença de muitas pessoas enquanto não sai o resultado.


Qual a diferença entre a gripe suína e a gripe comum?
A gripe suína é caracterizada pelos sintomas da gripe comum, mas pode causar vômitos e diarreia mais graves. A gripe comum mata entre 250 mil e 500 mil pessoas a cada ano, principalmente entre a população mais velha. A maioria das pessoas morre de pneumonia, e a gripe pode matar por razões que ninguém entende. Também pode piorar infecções por bactérias. A maioria dos mortos da gripe suína tinha entre 25 e 45 anos.


Por que a OMS está em estado de alerta?
Porque há casos humanos associados a um vírus de gripe animal, mas também pela extensão geográfica dos diferentes focos, assim como pela idade não habitual dos grupos afetados. A gripe suína representa o maior risco de uma pandemia em larga escala desde que a gripe aviária que ressurgiu em 2003.

  • Mais informações no site do Ministério da Saúde. No link acima (clique no título) tem algumas informações das ações do Governo nesta situação e um quadro de casos. Vale a pena conferir.