17 de agosto de 2009

.:: Choque elétrico ::.

Recentemente tivemos uma colega vítima de choque elétrico e nos pareceu apropriada essa matéria. Apesar de não podermos ver a eletricidade ela existe e é perigosa! Lembrem-se que a segurança de quem socorre está sempre em primeiro lugar! Descuidos podem ser fatais!



Eletricidade é o fluxo de elétrons de um átomo, através de um condutor, que vem a ser qualquer material que deixe a corrente elétrica passar facilmente (cobre, alumínio, água, etc.). Por outro lado, isolante é o material que não permite que a eletricidade passe através dele: vidro, plástico, borracha, etc.
A energia elétrica, apesar de útil, é muito perigosa e pode provocar graves acidentes, tais como: queimaduras (até de terceiro grau), coagulação do sangue, lesão nos nervos, contração muscular e uma reação nervosa de estremecimento (a sensação de choque).
As manifestações do choque são: contrações musculares; comprometimento do sistema nervoso central, podendo levar à parada respiratória; comprometimento cardiovascular provocando a fibrilação ventricular – "parada cardíaca"; queimaduras de grau e extensão variáveis, podendo chegar até a necrose do tecido. Os casos mais graves causados por choque são a parada cardiorrespiratória e queimadura.
Em caso de acidente com choque elétrico:
- Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral.
- Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa, envolva-as em jornal ou um saco de papel. - Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não-condutor de corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou bastão de borracha.
- Se houver parada cárdio-respiratória, aplique a ressucitação.
- Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo e molhado.
- Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas. Se estiver inconsciente, deite-a de lado.
- Se necessário, cubra a pessoa com um cobertor e mantenha-a calma.
- Procure ajuda médica imediata (192).

Fontes: CEMIG, UFRRJ.

8 de agosto de 2009

.:: Reforçando ::.

Já foi postada nesse espaço uma matéria sobre a Influenza A (H1N1), chamada de gripe suína, mas diante do seu rápido alastramento reforçamos as informações sobre essa ESPII (Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional). Como já foi dito a Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória causada pelo vírus A e até o momento não existe vacina contra ele.

O Ministério da Saúde orienta:

> Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
> Evitar locais com aglomeração de pessoas.
> Evitar o contato direto com pessoas doentes.
> Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
> Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
> Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
> Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas.
> Não usar medicamentos sem orientação médica.

Em nota à Imprensa em 5 de Agosto de 2009 o Ministério da Saúde informou que:
> No Brasil, entre 25 de abril e 1º de agosto, foram informados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde 17.277 casos de pessoas com sintomas de algum tipo de gripe. Do total, 2.959 (17,1%) foram confirmados como influenza A (H1N1).

> Das pessoas infectadas pelo novo vírus, a grande maioria (71,5%) apresentou sintomas leves, num total de 2.115 pessoas. Os restantes 28,5% (844) apresentaram febre, tosse e dificuldade respiratória, mesmo que moderada — sintomas compatíveis com a definição de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Desse total, 55,6% foram de mulheres.

> Dos 844 casos graves com o novo vírus A (H1N1), 96 morreram (número de óbitos registrados pelas Secretarias Estaduais de Saúde junto ao Ministério da Saúde até o dia 1º de agosto). A taxa de pessoas que vão a óbito em relação ao número de casos graves, portanto, é de 11,4%.

> A taxa de mortalidade dos casos confirmados de SRAG pelo novo vírus, no Brasil, é de 0,05/100.000 habitantes.

> Dos 96 óbitos registrados, 52 foram do sexo feminino (54,2%) e, do total de mulheres, 14 eram gestantes.

> Gestação e doenças cardíacas e neurológicas são os principais fatores de risco para óbito, entre os casos de SRAG infectados pelo novo vírus.

> Os grupos com maior risco para desenvolver as formas graves da doença, que são os seguintes: gestação; idade menor que 2 e maior que 60 anos; pessoas com doenças que debilitam o sistema imunológico (defesas do organismo), como câncer e AIDS, ou que tomam regularmente medicamentos que debilitam o sistema imunológico; doenças crônicas preexistentes, como problemas cardíacos (como arritmias), pulmonares (exemplos: bronquite e asma), renais (pessoas que fazem hemodiálise, por exemplo) e sanguíneos (como anemia e hemofilia); diabetes, hipertensão e obesidade mórbida.

Fonte: Ministério da Saúde.

4 de agosto de 2009

.:: Números da Capacitação ::.

Boa tarde a todos!!
O blog ficou em stand by temporariamente para nos dedicarmos totalmente à realização da nossa Capacitação.
Encerramos a primeira etapa - módulo básico - com sucesso! Foram capacitados 503 profissionais de 23 municípios da Região Centro-Sul (Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Caldazinha, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Edealina, Edéia, Hidrolândia, Indiara, Jandaia, Leopoldo de Bulhões, Orizona, Piracanjuba, Pontalina, Professor Jamil, São Miguel do Passa Quatro, Senador Canedo, Silvânia, Vianópolis e Vicentinópolis).
Dos capacitados são 280 auxiliares e técnicos em Enfermagem, 84 condutores, 92 enfermeiros e 47 médicos. A Capacitação terá continuidade a partir do dia 15 de Agosto de 2009 e provavelmente novas turmas se farão necessárias para abranger a totalidade de servidores da região.
Agradecemos imensamente a participação de todos!!